Mensagem para volta às aulas

Uma bela mensagem para recomeçar as aulas. Se aplica tanto para equipe de funcionários e professores quanto para os alunos... Bom recomeço a todos. Que vocês tenham uma ótima volta às aulas!

A arte de recomeçar

Mensagem Volta as Aulas - RecomeçarComeçar é arte!
Tudo, aliás é arte.
Sobretudo hoje, quando já quase ninguém sabe mais o que é arte.
Começar, porém, exige uma força, interior,
uma esperança tal ...
que se vai tornando uma “arte”...
Exige uma sensibilidade para antever o fim
Exige uma capacidade grande para saber onde se vai .
Exige uma síntese que só a arte oferece ou enriquece.
Recomeçar é mais ainda arte...
Porque é renovar convicções, recolocar posições, reanimar virtudes, restaurar
Esperanças, reequilibrar a dimensão interior, redescobrir a humanidade...
Quem bem começa tem muito para bem terminar!
Quem sempre sabe recomeçar tem muito para chegar a vencer.
Quem continuamente admite recomeçar atinge rápido a perfeição,
Feita sim, de limites, mas ... humana
E é por isso que...
É sempre bom falar de esperança...
É sempre proveitoso e agradável, no princípio de qualquer caminhada,
ouvir dizer esperanças ...
É sempre animador, no princípio de qualquer princípio, cantar esperança do peregrino, do caminhante, do viajante.

Mensagem Para Reunião de Pais

Mensagem - Reunião de Pais

Um recado para meus pais


  • Perguntem-me o que fiz na escola, encorajando-me para que eu conte algo;

  • Mostrem-me um interesse sincero por tudo que eu relatar;

  • Não caçoem de meus enganos, valorizem antes os esforços que eu dispendi;

  • Falem de minha escola com carinho;

  • Digam tudo o que ela precisa saber para compreender-me melhor;

  • Não falem de meus problemas na minha frente;

  • Não joguem fora meus trabalhinhos, tão importantes para mim;

  • Ensinem-me uma freqüência assídua, ajudem-me a chegar pontualmente na escola, mandem justificativa quando eu realmente tiver que faltar;

  • Não deixem de ir apanhar-me na hora certa, se eu me sentir abandonado posso ficar com medo de retornar à escola;

  • Sempre que possível esteja um de vocês em casa quando eu retornar;

  • Dêem-me um lugar para eu guardar meu material e permitam que eu assuma as primeiras responsabilidades;

  • Sou uma criança, tratem-me como tal, não sou nem um adulto em miniatura, nem um bebê;

  • Não façam comparação entre meu progresso e o do vizinho ou do meu irmão mais velho, ou mesmo com vocês quando tinham a minha idade. Lembrem-se que eu sou um pequeno indivíduo com minhas próprias características;

  • Se caso minha professora solicitar opinião ou acompanhamento de um especialista, não reclame, aceitem, porque estou precisando;

  • Todo material solicitado visa o meu desenvolvimento global, não é sem utilidade.

    “A integração entre a escola e a família é fundamental na construção dos valores necessários para a formação integral da criança.”
    Angela Becker”

Educação de Jovens e Adultos

Imagem: Educação de Jovens e Adultos - EJA


Educação de Jovens e Adultos


Atualmente se busca a construção de uma nova identidade no educador, que atenda às demandas de um momento histórico que busca novas significações e novos desafios se inserem no cotidiano das instituições de ensino. Esse profissional tem que se (re) construir, na sua identidade, autoconhecimento, função social e profissional. Nesse contexto surge a necessidade de um profissional preparado para enfrentar o desafio de uma nova realidade: a Educação de Jovens e Adultos.
A antiga prática do “Ensino Supletivo” era marcada por um processo de aligeiramento do ensino, não existia uma política nacional voltada para os jovens e adultos.
De acordo com Leôncio Soares “Estamos em um período de transição, onde uma nova concepção de educação expressa o direito para uma educação de qualidade” (2002, p.7). A EJA envolve uma diversidade de propostas e projetos, onde vários setores da sociedade se mostram envolvidos.
Atualmente existem cursos de formação de profissionais para trabalhar na área e em muitos estados a realização de fóruns para discutir as questões relacionadas à educação de jovens e adultos, buscando uma melhor qualidade de ensino.
Na EJA existe uma inversão da lógica curricular, não se trabalha com conteúdos mínimos, mas por área de conhecimento, com uma carga horária mínima para cada etapa chamada de totalidade onde o aluno desenvolverá várias competências.
A avaliação não é entendida como hierárquica ou classificatória, mas processual. Deve-se avaliar a totalidade. A avaliação deve considerar os tempos e formas subjetivas de aprender.
É o conselho de classe que avalia para ver se o aluno vai de uma totalidade para outra. A avaliação é expressa através de parecer descritivo, não existe nota. O parecer deve mostrar que o processo o aluno percorreu, sendo registrado os temas trabalhados em cada área do conhecimento. O aluno recebe o certificado de conclusão quando concluir essas etapas.
É através da formação continuada, garantida dentro da carga horária, que se desconstrói conceitos antigos e se constrói novos conceitos, trata-se de um processo lento, mais do que nunca torna-se fundamental a importância do trabalho interdisciplinar.
Temos na supervisão uma grande responsabilidade na coordenação do processo educativo na EJA, que juntamente com o restante da equipe deve ter maturidade, sensibilidade, um bom referencial teórico e firmeza para conduzir o trabalho junto ao grupo.
Assim é através do contato direto com alunos e educadores que o supervisor trabalhará as questões de aprendizagem, percebendo as diferenças existentes nos alunos como uma oportunidade de crescimento para todos, valorizando a bagagem de vida trazida pelo aluno.
Acredito ser fundamental que o profissional da supervisão esteja consciente de seu papel, refletindo constantemente sobre seu foco de atuação: a qualificação da ação educativa. Esse trabalho ganha um maior significado quando construído em conjunto, traçando, metas comuns, na construção diária, relacionando pedagógico e administrativo dentro da instituição escolar.


Angela Becker

A Atividade Física e o Desenvolvimento da Criança

Imagem: A Criança e a Atividade FísicaImportância da Atividade Física no Desenvolvimento da Criança

O movimento faz parte da vida desde o nascimento e o desenvolvimento da criança é gradativo e em cada fase da vida são adquiridas novas habilidades.
É importante ressaltar que as atividades físicas na Educação Infantil, bem como nas demais séries, não podem resumir-se a recreação. O professor deve perceber a criança como um ser global com emoções, sentimentos, expressão, medos, facilidades e limitações, por isso deve ser trabalhada em todos os aspectos.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil pelo seu caráter coletivo, os jogos e brincadeiras permitem que o grupo se estruture, que as crianças estabeleçam relações ricas de troca, aprendam a esperar sua vez, acostumem-se a lidar com as regras, conscientizando-se que podem ganhar ou perder.
Outro aspecto importante na realização dessas atividades é o trabalho com o equilíbrio, noções de espaço, lateralidade, coordenação motora, entre outros pontos importantes para o pleno desenvolvimento da criança.
Acredito que um trabalho bem realizado desenvolve aspectos importantes e termina por refletir no desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças. Infelizmente é raro a escola contar com um profissional habilitado na área e os professores que atuam nas classes de Educação Infantil e Séries Iniciais, embora esforçados, não tem preparo adequado para desempenhar essa função.

Angela Becker

Educação Infantil- Contextualização Histórica

Imagem: Educação Infantil

Educação Infantil
Contextualização Histórica

Os primeiros momentos da Educação Infantil no Brasil foram marcados pelo assistencialismo, onde as políticas educacionais dos anos 70 propunham compensar as carências culturais, deficiências lingüísticas ou defasagens afetivas das crianças de classe baixa.
Na década de 1980 as políticas públicas estaduais e municipais questionavam essa visão e passavam a perceber as crianças dessa faixa etária como cidadãs de direitos que precisavam ser respeitadas nas suas especificidades. Desde então, a defesa de uma perspectiva educativa para a educação infantil tem sido um grande desafio.
Nos anos 1980 e 1990, com gestões eleitas para municípios e estados, surgiram várias propostas para uma melhoria da qualidade de vida e a partir de movimentos sociais a população conquista através da Constituição de 1988 o reconhecimento do direito de todas as crianças de 0 a 6 anos à educação. Uma das conquistas foi o Estatuto da Criança e do Adolescente criado em 1990.
Nos últimos anos muitos foram os avanços, o MEC publicou documentos voltados a uma política nacional para a educação infantil e a necessidade de formação de seus profissionais.
Com a nova LDB, a Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, passou a ser reconhecida como parte do Sistema Municipal de Educação. Sendo assim creches e pré-escolas passam a ser consideradas legalmente instituições educativas e devem estar sob a coordenação, supervisão e orientação das Secretarias Municipais de Educação.
Acredito ter sido um avanço significativo a vinculação dessas instituições ao município, pois além da assessoria necessária para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico sério e comprometido com diretrizes estabelecidas para essa modalidade de ensino, passaram a beneficiar-se de recursos financeiros e convênios com programas tão necessários para a sua manutenção.
Alguns órgãos contribuem para a observação do respeito aos direitos das crianças entre eles estão os Conselhos Tutelares, Conselhos da Criança e do Adolescente e ongs. Essas parcerias são muito importantes para as instituições que muitas vezes recorrem a elas para solucionar questões importantes dentro de suas rotinas.
Muitos são os fatores que interferem na formação da identidade das crianças dessa faixa etária: ausência dos pais no âmbito familiar, entrada das mães no mercado de trabalho, influência da mídia, especialmente da televisão, entre outros. Esses aspectos influenciam as propostas pedagógicas e torna necessária uma constante atualização dos profissionais.
Através da instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil ficou estabelecido que as instituições devem explicitar em suas propostas pedagógicas o reconhecimento da importância da identidade pessoal dos alunos, suas famílias, professores e outros profissionais e a identidade da sua Unidade Educacional no meio social em que atua. A instituição deve promover em sua prática de educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/lingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser integral.
A partir das últimas mudanças do Sistema Educacional Brasileiro a Educação Infantil passou a ser entendida do período de vida escolar que atende crianças da faixa etária de 0 a 5 anos de idade, passando o Ensino Fundamental a ser de 9 anos. É possível para as instituições atender as crianças de até 6 anos de idade na educação infantil, desde que os sistemas de ensino não tenham ampliado o Ensino Fundamental para nove anos, pois a data limite para o cumprimento da lei é até o ano de 2010.
Angela Becker

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