Documentário: Para lá e para cá?"
Documentário: Para lá e para cá?"
Uma Reflexão Sobre as Questões de Gênero na Escola
Uma Reflexão Sobre as Questões de Gênero na Escola
Sugestão Para Hora de Estudos
O vídeo-documentário “Para lá e para cá?”, da jornalista Luiza Almeida Rosa,discute as questões de gênero em uma conversa com crianças, adolescentes e especialistas de várias áreas. O vídeo aborda importantes conceitos, dúvidas e opiniões, esclarecendo que as diferenças de gênero não são apenas nos aspectos que envolvem a anatomia feminina e masculina, mas estão ligadas ao comportamento esperado socialmente de cada sexo.
O documentário questiona: E se você fosse menino (a) por um dia? O que você faria? No trabalho com os conceitos relacionados ao tema, os especialistas mostram o “trânsito permanente” que existe na vivência dos dois sexos, discutindo também as relações de poder entre eles.
O espaço escolar possibilita uma importante reflexão sobre o gênero no contexto da educação, principalmente no Curso Normal. O curso é formado quase que na sua totalidade por mulheres, tanto no quadro de alunos quanto no de professores. Os poucos alunos do sexo masculino, muitas vezes, são questionados em sua orientação sexual.
De acordo com Flúvia Rosemberg (1992), a instalação do discurso amoroso no campo pedagógico pode estar ligada à ideologia que acabou por atribuir à mulher as características necessárias à profissão de educador, como a sensibilidade, compreensão e afetividade.
Acredito que o espaço escolar, principalmente os cursos de formação de professores, precisam avançar na visão dessa questão, pois, do contrário, estaremos fortalecendo a idéia de que a escola é uma extensão do lar, que a professora é a segunda mãe ou tia. A escola é o espaço ideal para reflexão sobre esses aspectos culturais fortemente enraizados em nossa sociedade.
É necessário que a escola sirva para ampliar o universo cultural de seus alunos e que nela se pratique democracia e cidadania, tomando contato, além de conhecimentos de todas as áreas, com a construção de valores. A efetiva inclusão da criança e do adolescente significa respeitar as diferenças também de gênero e de orientação sexual, dentre outras.
É fundamental que a escola e os educadores tenham conhecimento no sentido de construir dinâmicas que garantam o acesso e a permanência dos alunos, em especial, daqueles que apresentam modos de ser e viver o gênero e a sexualidade que não constituem a expectativa geral da sociedade e da própria escola. Assim, não podemos como educadores contribuir para aumentar o preconceito e conseqüentemente a exclusão. Dessa forma, a escola deve ser um lugar de acolhida, respeito, compreensão e, também, um lugar de aprendizado.
O trabalho com esse documentário é rico em reflexões e, entre as conclusões, fica a convicção do dever de acolher e respeitar as diferenças em sala de aula, e que, independente da orientação sexual de cada pessoa, o que realmente importa é que cada um seja feliz e tenha uma vida plena.
Angela Becker
O vídeo-documentário “Para lá e para cá?”, da jornalista Luiza Almeida Rosa,discute as questões de gênero em uma conversa com crianças, adolescentes e especialistas de várias áreas. O vídeo aborda importantes conceitos, dúvidas e opiniões, esclarecendo que as diferenças de gênero não são apenas nos aspectos que envolvem a anatomia feminina e masculina, mas estão ligadas ao comportamento esperado socialmente de cada sexo.
O documentário questiona: E se você fosse menino (a) por um dia? O que você faria? No trabalho com os conceitos relacionados ao tema, os especialistas mostram o “trânsito permanente” que existe na vivência dos dois sexos, discutindo também as relações de poder entre eles.
O espaço escolar possibilita uma importante reflexão sobre o gênero no contexto da educação, principalmente no Curso Normal. O curso é formado quase que na sua totalidade por mulheres, tanto no quadro de alunos quanto no de professores. Os poucos alunos do sexo masculino, muitas vezes, são questionados em sua orientação sexual.
De acordo com Flúvia Rosemberg (1992), a instalação do discurso amoroso no campo pedagógico pode estar ligada à ideologia que acabou por atribuir à mulher as características necessárias à profissão de educador, como a sensibilidade, compreensão e afetividade.
Acredito que o espaço escolar, principalmente os cursos de formação de professores, precisam avançar na visão dessa questão, pois, do contrário, estaremos fortalecendo a idéia de que a escola é uma extensão do lar, que a professora é a segunda mãe ou tia. A escola é o espaço ideal para reflexão sobre esses aspectos culturais fortemente enraizados em nossa sociedade.
É necessário que a escola sirva para ampliar o universo cultural de seus alunos e que nela se pratique democracia e cidadania, tomando contato, além de conhecimentos de todas as áreas, com a construção de valores. A efetiva inclusão da criança e do adolescente significa respeitar as diferenças também de gênero e de orientação sexual, dentre outras.
É fundamental que a escola e os educadores tenham conhecimento no sentido de construir dinâmicas que garantam o acesso e a permanência dos alunos, em especial, daqueles que apresentam modos de ser e viver o gênero e a sexualidade que não constituem a expectativa geral da sociedade e da própria escola. Assim, não podemos como educadores contribuir para aumentar o preconceito e conseqüentemente a exclusão. Dessa forma, a escola deve ser um lugar de acolhida, respeito, compreensão e, também, um lugar de aprendizado.
O trabalho com esse documentário é rico em reflexões e, entre as conclusões, fica a convicção do dever de acolher e respeitar as diferenças em sala de aula, e que, independente da orientação sexual de cada pessoa, o que realmente importa é que cada um seja feliz e tenha uma vida plena.
Angela Becker
1 comentários:
Passei para conhecer e adorei! Estou seguindo! Com relação ao assunto desta sua postagem sobre gênero, a revista Nova Escola deste mês está com uma matéria fantástica sobre o assunto. Beijos e Parabéns pelo espaço! Estou levando o seu linke-me e aguardo sua visita! Renata
www.officinadasideias.blogspot.com
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