Bullying

Bullying


A prática de violência entre pares:
O bullying nas escolas

1. Como podemos identificar os casos de violência entre pares?
Por meio da observação e da discussão sobre o comportamento individual dos alunos, os professores podem identificar os alvos e os agressores. As vítimas são alunos frágeis, que se sentem desiguais ou prejudicados, e que dificilmente pedem ajuda. Eles podem demonstrar desinteresse, medo ou falta de vontade de ir a escola, apresentar alterações no rendimento escolar, dispersão ou notas baixas. Além disso, podem ter sintomas de depressão, perda de sono e pesadelos. Normalmente recebem apelidos, são ofendidos, humilhados, discriminados, excluídos, perseguidos, agredidos, e podem ter seus pertences roubados ou quebrados.
Os agressores geralmente acham que todos devem fazer suas vontades, e que foram acostumados, por uma educação equivocada, a ser o centro das atenções. São crianças inseguras, que sofrem ou sofreram algum tipo de agressão por parte de adultos. Na realidade, eles repetem um comportamento aprendido de autoridade e de pressão. Tanto as vítimas, quanto os agressores, necessitam de auxílio e de orientação. Os demais alunos são os observadores da violência. Eles convivem com ela e se calam ou são ignorados em suas observações por pais e professores. Temem tornarem-se alvos, e podem sentir-se incomodados e inseguros.


2. Saiba o que fazer
Para se refletir sobre o bullying, é essencial promover a orientação, a conscientização e a discussão a respeito do assunto. Nem toda briga ou discussão deve ser rotulada como bullying, para não cairmos no extremo oposto da tolerância zero, que não vai permitir a estas crianças e jovens que estão em fase de desenvolvimento que aprendam a viver harmoniosamente em grupo. A diferença entre um comportamento aceito e um abuso às vezes é muito tênue, e cada caso deve ser observado e analisado segundo sua constância e gravidade.
Os alunos devem criar regras de convivência e discuti-las com a equipe pedagógica, buscando soluções e respeitando as diferenças de cada um. Os pais devem ser ouvidos e orientados a colocar limites claros de convivência, e ajudar sempre que souberem de algum problema sem aumentar ou diminuir a informação recebida.
Quando identificados um autor e uma vítima, ambos devem ser orientados. Seus pais devem ser alertados e estar cientes que seus filhos, agressor ou agredido, precisam de ajuda especializada. O comportamento dos pais diante deste comunicado é muito importante: não se deve cobrar o revide, nem intimidar ou agredir. Este é um momento de aprendizado para todos, e mostrar como se controlar, manter a calma e evitar comportamentos de violência é imprescindível

3. Considerações finais
O bullying acontece entre jovens e crianças de todas as classes sociais, e não está restrito a nenhum tipo determinado de escola. Por violência entre pares entende-se maus-tratos, opressão, intimidação e ameaças que ocorrem de forma intencional e repetida. Isso inclui gozações, apelidos maldosos e xingamentos que magoam profundamente a criança e podem causar sérios prejuízos emocionais, como perda de auto-estima e exclusão social. Mas precisamos tomar cuidado para não patologizarmos os casos de violência entre pares. Temos observado em nossa pesquisa que, esporadicamente, algumas crianças fazem brincadeiras inofensivas e se utilizam de palavras e de comportamentos não adequados durante suas brincadeiras, e isto nem sempre pode ser caracterizado como bullying. É preciso avaliarmos a intensidade e o significado dessas atitudes. A observação constante e a parceria entre escola e família são cruciais para a possível eliminação de tais comportamentos.

Rosana Maria César del Picchia de Araujo Nogueira

Pensamento de Mário Quintana



Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

A presença distante das estrelas!

Mario Quintana

É preciso reciclar


Pensando Bem, É Preciso Reciclar...

Viver bem, às vezes, é só uma questão de recomeçar, reaprender, reciclar.
Para que tudo tenha um novo impulso, ganhe uma nova luz.
Reciclar para imprimir novas palavras, novas experiências, novos sentimentos.
Avaliando erros para gerar acertos, mudando trajetos para entender os caminhos, olhando a vida, todo dia, com o coração novinho em folha.
Pensando bem, é esse o nosso papel, o que nos dá sentido.
Pois se fazendo como sempre foi feito a gente acaba chegando ao mesmo lugar, melhor então é rever, com clareza, o que verdadeiramente queremos, buscar sabedoria no que já fizemos e aí, então, realizar de outra maneira, fazer diferente, reinventar.
Crer para ver que há um poder impaciente por se revelar a quem não desiste, recria, vai em frente, buscando sempre, dentro de si, o melhor

Saber viver...


Felicitando a vida

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,

Somente uma época na vida de cada pessoa

Em que é possível sonhar e fazer planos

E ter energia bastante para realizá-las

A despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e

Viver apaixonadamente, desfrutando tudo

Com toda intensidadeSem medo, nem culpa.

Fase dourada, em que a gente pode criar

E recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança,

E vestir-se com todas cores

E experimentar todos os sabores

E entregar-se a todos os amores

Sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem

Em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta

Com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO, de NOVO e de NOVO,

E quantas vezes for preciso.

Esta idade tão fugas na vida da gente chama-se PRESENTE

e tem a duração do instante que passa.

Superação das dificuldades

Retire sempre algo de bom


Retire sempre algo de bom e proveitoso das dificuldades pelas quais você passa e das adversidades que o querem atropelar.
Contemple sempre uma roseira, que faz nascerem belas rosas em meio a incômodos espinhos.
Olhe aqueles lírios do brejo, de onde eles vêm e que bela flor eles produzem.
Assim deve ser você perante os tropeços que a vida lhe traz .
Não se atormente, não fique a aumentar dentro de si a dificuldade.
De dentro disto que lhe parece tão feio e tão grave, haverá de você colher uma preciosa recompensa.
(do livro Comece o Dia Feliz - J.S. Nobre)

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