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A professora e o dom de fazer sonhar

A professora e o dom de fazer sonhar
A minha professora me contava estórias de uma Alice no país das maravilhas, uma outra de uma tal baratinha que queria casar e outra ainda de um gato de botas longas que pulava de um lado para o outro... eu era cada um dos personagens.
Ela me ensinava a cantar, tantas músicas de peixes, rodas e pés... e eu mal sabia aonde pôr as mãos para escrever.
No quadro escrevia as vogais, aquelas letrinhas alegres, enfeitadas com casinhas, fazia delas uma família... que poderia ser a minha ou não.
Gostava dela, da escola... ela não era a minha mãe... mas estava com ela a minha possibilidade de sonhar...
Ela não possuía uma vara de condão como as fadas das estórias que contava... mas era a fada que eu precisava encontrar.
Ela despertava em mim, muito mais do que um amontoado de letras despertaria... despertava a minha minha alma sonhadora... de vida, amor, experiência.
Hoje ela é a personagem da minha estória, que conto aos meus alunos e amigos. Vejo que ela não era apenas um profissional formado num quadrado, fora do mundo real, moldado como aquele homem de lata.
Era aquela que tinha o dom de fazer sonhar, com tantas letras e aventuras que a tornaram meu Mágico de Oz.
Autor: Jairo Rocha da Silva
A mensagem do milho
Aos professores:
A mensagem do milho
Aprendi com um humilde plantador:
Há milho de toda a espécie, mas tudo é milho.
O milho produz conforme é tratado.
Se lhe tiro o amido, dá maizena.
Se frito, dá pipoca.Se môo, dá farinha ou fubá.Se cozido ou assado, é bom para comer.
Se fica velho, é bom para os cavalos e galinhas.
Mas o milho só produz o que quero, se o trato conforme precisa.
E cada a espécie só posso pedir o que posso dar: milho comum não dá pipocam, milho de pipoca
não serve para fazer curau.
E o milho só produz se é tratado como devido, na hora exata.
Se não cozinho o milho verde enquanto está verde, fica duro.
Se frito o milho verde não dá pipoca.
Se colho o sabugo antes dele crescer, ele não serve.
Até que ele fique como quero, como precisa, tenho que cuidar dele, dar-lhe o que necessita.
Essa lição do milho também serve para quem cuida de gente e e para quem quer amar.
Amar é ajudar a produzir, a ser, a realizar-se.
Não peça ao milho verde que ele dê pipoa, nem ao milho imaturo que seja como um milho que já
dê alimento.
Dê-lhe o que precisa para que se desenvolva, conforme a sua espécie.
Assim como o sábio plantador é dada a satisfação de colher belas espigas, ao educador, com o seu
trabalho, habilidade, dedicação e amor é dado o milagre de transformar tenras criaturas em
seres prontos a produzir e realizar-se.
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